Chico Buarque e as mal amadas

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Chico Buarque e as mal amadas

Já dizia o Lobão, (que é um grande falastrão), que se o Chico Buarque fosse uma mulher, ele seria uma mal-amada, e realmente, já observaram o orgulho ferido da letra de: Olhos nos olhos?

  “Quantas águas rolaram, quantos homens me amaram bem mais e melhor que você”!

É o extremo da falta de dignidade, que mulher, poderosa, auto-confiante em sã consciência diz isso?!

Existem várias por aí, que por mais que o amor tenha lhe dado um golpe, vêm sobrevivendo e tocando em frente! Assim como existe tipo de esmalte, tipo de sapato, tipo de lingerie, existem os tipos de mal-amadas: as que têm dignidade e as que não tem! E é sobre as duas que vou falar abaixo:

As mal-amadas dignas são mulheres de brio, que trabalham e levam sua vida normalmente após o fim traumático de um relacionamento complicado, mas, por mais que ela chore antes de dormir, e que muitas vezes, tenha que trocar a fronha úmida de lágrimas, pela manhã têm o dom de maquiar meticulosamente os olhos inchados, estampar um sorriso no rosto e enfrentar a vida, afinal, já dizia Shakespeare, “Não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o tempo não pára para que o conserte”!

E temos meus caros, o pior tipo de mulher: a mal-amada ressentida essa de tão sofrida chega a ser patética!

Ela chora, descabela e a única “pintura” que ela faz é a de “abandonada ao relento”! O ser é tão sem noção, que é capaz de usar os filhos pra saber se o ex tem alguém, é capaz de usar uma criança inocente, que não entende nada de nada pra saber se a “amiga” do papai está por lá! Ela liga, chora, implora, MENDIGA atenção, é dócil quando quer e o resto do tempo tenta se promover em cima das fraquezas e defeitos dos outros, isso é o PIOR defeito que pode se ter! Valorize-se pelo que você é e não ressalte os defeitos alheios para sobressair, isso é um desvio de caráter!

Esse espécime tão peculiar, enfadonho e patético está fadado a viver cansativamente num enredo dramático e sem fim de uma música do nosso grande poeta Chico Buarque...

Via: Corvo Louco